quarta-feira, 30 de junho de 2004

O trampolim



Mais uma vez confirma-se o fado lisboeta. Ninguém deseja ser presidente da Câmara... Apenas sabem que para chegar mais alto têm que cumprir a via-sacra alfacinha.
É triste para a cidade este assumido desprestígio do cargo.

i carry your heart with me

i carry your heart with me (i carry it in
my heart) i am never without it (anywhere
i go you go,my dear; and whatever is done
by only me is your doing,my darling)
i fear
no fate (for you are my fate,my sweet) i want
no world (for beautiful you are my world,my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you

here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;which grows
higher than the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart

i carry your heart (i carry it in my heart)


(E. E Cummings)



terça-feira, 29 de junho de 2004

O pântano

Nunca antes o pântano tinha andado na boca de tanta e de tão diversa gente.
O PS (o do Porto e o outro) diz que é preciso sair do pântano provocado pelos acontecimentos da lota matosinhense. A ala cavaquista do PSD murmura que a sucessão dinástica de Durão Barroso é pantanosa. Por fim, o BE que é quem "lhes bate forte" fala num pântano político que só pode ser resolvido por eleições antecipadas.
Espera-se que a selecção nacional não se atole...

domingo, 13 de junho de 2004

Nova(?) Democracia

Tenho de admitir que gostava de ver o dr. Manuel Monteiro eleito para um mandato (ou mais) de eurodeputado. A ideia de sabê-lo entre Estrasburgo e Bruxelas é para mim extremamente agradável e até reconfortante - não pelo que fará no Parlamento Europeu, mas pelo facto de estar durante alguns anos a milhares de quilómetros do torrão pátrio. Sempre causará menos danos...

Verde, vermelho e amarelo

A profusão de bandeiras nacionais nas janelas lusitanas não merece qualquer reparo negativo. Receio contudo que estas sejam tomadas por bandeiras da selecção nacional de futebol, o que já se torna preocupante.
É que deste equívoco podem resultar danos ainda maiores na auto-estima dos portugueses; o que a derrota contra a Grécia, aliás, já comprovou.

sábado, 12 de junho de 2004

Sensibilidade e bom senso

O respeito pela memória de Sousa Franco e pelo regime democrático exige o completo apuramento de responsabilidades pelos inqualificáveis acontecimentos na Lota de Matosinhos.
A disputa fratricida pela autarquia já há muito ultrapassou os limites da urbanidade e decência. A total ausência de decoro manifestada por ambos os lados só permite extrair uma conclusão válida. O próximo candidato do Partido Socialista à cadeira presidencial matosinhense não poderá ser nenhum dos dois actuais pretendentes. A bem da dignificação da vida política.