Em 2011, até os símbolos revolucionários são marcas e estudos de caso.
Haverá um melhor sinal dos tempos contraditórios em que vivemos?
domingo, 27 de março de 2011
Gerações...
A parva discussão geracional que se tem instalado na sociedade portuguesa não merece muitas linhas de prosa, mas há um argumento dos actuais pós-adolescentes que entendemos não ter ainda sido contestado com a necessária clareza.
Quando a autodenominada geração à rasca reclama para si o estatuto de juventude mais sacrificada, será que ignora os sacrifícios brutais impostos à geração dos seus próprios pais? Ou menospreza-os conscientemente?
Ei-los embarcados aos magotes, para combater em nome de um regime que os empurrava para a morte no auge da juventude. Tudo em nome de uma causa dita maior, que apenas fazia sentido para quem "combatia" a partir dos gabinetes do Terreiro do Paço.
Quando a autodenominada geração à rasca reclama para si o estatuto de juventude mais sacrificada, será que ignora os sacrifícios brutais impostos à geração dos seus próprios pais? Ou menospreza-os conscientemente?
Ei-los embarcados aos magotes, para combater em nome de um regime que os empurrava para a morte no auge da juventude. Tudo em nome de uma causa dita maior, que apenas fazia sentido para quem "combatia" a partir dos gabinetes do Terreiro do Paço.
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