O enorme defeito nos falhados - e a enorme vantagem nos bem sucedidos - é que os amores nunca morrem. Mesmo quando achamos que sim. Na verdade, limitamo-nos a esquecê-los de forma mais ou menos voluntária, mais ou menos consciente.
Alguns, esforçamo-nos de tal maneira para esquecer que acabamos por nos convencer de que morreram. Outros, mais desejados, adormecem-nos nos braços enquanto os embalamos e nunca mais nos lembramos de os acordar.
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