A previsível continuação da não-retoma económica poderá ser a terapia que faltava para combater a doença bipolar de que padecia uma quantidade muito significativa de portugueses. De facto, se até aqui praticavam a transumância da depressão profunda para a euforia inabalável ao ritmo de uma exposição universal ou de um campeonato europeu de futebol, o prolongamento da "crise" provocou a ancoragem emocional no pólo depressivo e dificilmente se vislumbram novas alterações no quadro clínico.
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