É surpreendente (ou talvez não) a incapacidade de Pedro Santana Lopes para reconhecer os seus próprios erros.
Um ano depois de ter sido demitido de funções, ainda acredita na existência de uma conspiração objectiva para o derrubar, que envolvia figuras destacadas do seu partido, o então Presidente da República, todos os partidos da oposição, comentadores políticos, jornalistas, sindicalistas, domésticas, psicólogos, bombeiros, médicos, cantoneiros, taxistas, cozinheiros, economistas, torneiros mecânicos, engenheiros, costureiras, marceneiros, dactilógrafas, estivadores, advogados... Enfim, toda uma sociedade que - por maldade uns e por ignorância outros - não se soube mostrar grata por ser conduzida por tão brilhante e esclarecido líder e desencadeou a demissão.
Mas o seu livro aí está (segundo palavras do próprio PSL, ontem já ia na 2ª edição!) para deitar por terra todas as calúnias levantadas por esse bando de conspiradores ingratos que dão pelo nome de portugueses.
PSL espera que a história lhe faça justiça, nós também! Que os líderes do futuro aprendam com os erros do passado.
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