quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Varanda
Ou será que não quer mesmo "misturar" a política com a religião, da mesma forma que não quis, ainda que de forma inusitada, "misturar" a política com o futebol? Aguardemos pelos próximos disparates fluviais...
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
A Bíblia segundo Saramago
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Mudança de mote
Assim, o niilista, pretensioso e francófono "Si le noir est symbole d'obscurité, ceux qui écrivent pour être clairs ont tort" foi substituído pelo metódico e aristotélico "A dúvida é o princípio da sabedoria".
Duvidemos pois.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Andamos a brincar aos Presidentes?
Retomando o post de 25.09 sobre o Trapezista de Belém, conclui-se agora que o PR apostou numa dupla. De facto, o sinuoso discurso aponta para o cenário a) mas também para o cenário b).
À cautela, o PR fez questão de dizer algo e o seu contrário sobre cada um dos assuntos que tão atabalhoadamente abordou. Por um lado acha que Fernando Lima está inocente, mas por outro mandou afastá-lo da assessoria de imprensa. Por um lado acha que está sob escuta, mas por outro decidiu esperar semanas para confirmar essa gravíssima suspeita. Por um lado acha que os seus assessores não participaram em promiscuidades partidárias com o PSD, mas por outro acha que para os jornalistas saberem isso é porque andaram a escutar o PR.
Para partilhar estados de alma e formular insinuações graves mas sem qualquer evidência palpável, pede-se que Cavaco Silva descarregue a bílis em família, poupando assim o País a tamanha expectativa (antes do discurso) e a tamanha frustração (após o discurso).
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Candidato cigano do CDS-PP apanhado a furtar palha
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
O Trapezista de Belém
Adivinham-se tempos de grande contorcionismo discursivo por parte da Presidência da República.
A tendenciosa manchete do jornal Sol já aponta nesse sentido ao afirmar que, afinal, Cavaco Silva mantém a confiança política em Fernando Lima, apesar de o ter demitido súbita e silenciosamente da assessoria de imprensa (“a sua substituição tem pois que ver com razões operacionais e não com qualquer penalização ou perda de confiança por parte de Cavaco Silva”).
No dia seguinte às eleições começará portanto o arriscado número de trapézio, sem rede, em que o presidencial artista tentará convencer os portugueses de uma de duas improváveis realidades:
a) Fernando Lima está “inocente” e foi retirado de funções apenas por uma questão operacional de controlo de danos.
b) Fernando Lima é “culpado”, mas agiu por iniciativa própria e sem dar conhecimento ao Presidente da República.
Se a primeira hipótese já é incrível, a segunda então é do domínio da mais pura comédia. Aguardemos.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Sobre o estado civil da culpa dos acidentes
A principal preocupação manifestada por estes plumitivos tem sido, desde o primeiro instante, encontrar a cabeça a degolar. O cordeiro a sacrificar em altar público, para alívio da consciência colectiva.
O facto de a área do acidente se encontrar claramente sinalizada pelas autoridades como sendo de acesso proibido, precisamente devido ao elevado risco de derrocada (!), é-lhes perfeitamente indiferente e convenientemente ignorado nas crónicas.
Houve mortos ergo há que encontrar os culpados... para que “a culpa não volte a morrer solteira”. Para os neoliberais, mas não só, é bom de ver que o culpado também aqui será o Estado. Aliás, o Estado perfeito seria aquele que nacionalizasse os nossos defeitos e que privatizasse as nossas virtudes. Que nacionalizasse os prejuízos da gestão privada e que privatizasse os lucros da gestão pública. Também aqui, o facto de estes balanços nunca poderem bater certo é-lhes perfeitamente indiferente e convenientemente ignorado nas crónicas.
Por fim, e não menos esclarecedora, é a flagrante contradição encontrada nos comentários efectuados a outro tema da actualidade: as medidas governamentais de prevenção e resposta à pandemia de Gripe A são por estes consideradas excessivas, dramáticas e até atentatórias de certas liberdades individuais. Aqui, torna-se-lhes evidente que o Estado peca por excesso de zelo e que se intromete mais uma vez na esfera individual dos cidadãos. Espantoso.
Todavia, na eventualidade de, também em Portugal, ocorrerem mortes resultantes da pandemia de Gripe A, serão novamente os primeiros a apontar baterias para os culpados do costume. Afinal, nem todas as medidas tinham sido tomadas pelo Estado e, lá está, “a culpa não pode morrer solteira”.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Pérolas de pré-campanha - I
quinta-feira, 30 de julho de 2009
O choro e o riso
E, por falar nisso, nós também não sabemos com que dinheiro pagam tudo o que fazem.
Todavia continuem firmes, "novos democratas". A luta é inglória mas a diversão é assegurada.
Velha Democracia
O estilo truculento e irresponsável da governação madeirense começa a contagiar a oposição, designadamente o PND, que consegue a proeza de ser mais "extravagante" do que o próprio Alberto João Jardim.
Agora inciou-se uma nova fase na contenda. Como os jogos florais já se estavam a tornar monótonos, eis que uns decidem enveredar pela aeronáutica civil (por enquanto) e outros decidem responder a tiros de caçadeira. A coisa promete...