Interpretando este gráfico percebem-se melhor as declarações recentes de alguns banqueiros que (sem pingo de vergonha ou noção do ridículo) dizem agora com ar condoído e paternalista que temos todos de baixar o nível de vida (incluindo os ditos banqueiros, veja-se bem a desgraça).
Estes números provam que a espiral consumista que eles diligente e insistentemente promoveram durante as últimas três décadas chegou, sem glória e com algum estrondo, ao fim.
Agora, no rescaldo desta febre prolongada de irracionalidade colectiva, não será sem dor que famílias, empresas e bancos realinharão, num curtíssimo espaço de tempo, as suas necessidades com as suas reais possibilidades.
Quase todos sabiam que este dia ia chegar. Uns (bancos) enganavam, outros (clientes) pediam para serem enganados. Era um jogo com regras bem definidas e aceites por todos.
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