terça-feira, 28 de setembro de 2004

E o Porto aqui tão perto...

A cidade vai despertando na blogosfera. Lá fora, na (outra) realidade a afirmação é mais lenta mas vai chegar.

sexta-feira, 24 de setembro de 2004

Professores em casa

Há um anúncio publicitário radiofónico que devia ser banido imediatamente. Uma instituição de ensino superior que lecciona cursos orientados para o ensino afirma descaradamente e várias vezes ao dia que "Portugal precisa e precisará sempre de professores... e muitos!".
Isto não é publicidade enganosa, é um acto criminoso.

domingo, 19 de setembro de 2004

Ser ou não ser?

Um blogue com sabor dinamarquês e imagens de Cuba, alojado afectivamente numa cidade de ruas largas, fervilhante de comércio e com casinhas de dois andares pintadas de todas as cores possíveis.
É pecaminoso reduzir a mítica cidadezinha de Helsingor ("Elsinore" em inglês) ao Castelo de Kronborg. Para além deste ex-libris shakespeariano, Helsingor tem um portinho de pesca absolutamente delicioso, jardins interiores de uma beleza comovente e um vento cortante que nos empurra para a policromática rua principal, densamente percorrida por hordas de suecos e onde tudo se vende e quase tudo se compra.
Ao alcance da vista temos Helsinborg, do outro lado do estreito, que apesar de estar sob bandeira sueca mais parece uma continuação da dinamarquesa Helsingor, mas com um perfil mais cosmopolita e onde pontua um bairro de casinhas de madeira do século XVI encravado entre bairros aristocráticos e delegações de empresas multinacionais.
"Ser ou não ser?"... Carla ou Ophelia?

sábado, 11 de setembro de 2004

Aniversário do terror

Hoje, há três anos atrás, assitia em directo televisivo ao embate do segundo avião contra uma das torres do WTC.
Nos minutos e horas seguintes tentei em vão contactá-la.
Do outro lado da linha, no apartamento de San Francisco, niguém atendia o telefone e o medo começava a ganhar terreno à medida que os ponteiros avançavam no relógio da sala, onde a televisão debitava notícias contraditórias e especulava sobre as imagens repetidas vezes sem conta.
O telefonema pacificador só chegou algumas horas depois do embate. Foi como se, até aí, o tempo tivesse parado e nada fizesse sentido. Nesses momentos, as vítimas do ataque terrorista resumiam-se a uma parte de mim que vivia na Costa Oeste.
Chega a ser obsceno o egoísmo humano, mas a verdade é que deste dia 11 de Setembro recordo principalmente o telefonema que me devolveu a tranquilidade roubada pelas notícias da barbárie.

quinta-feira, 9 de setembro de 2004

Prova de vida

Se houvesse uma entidade que regulasse a blogosfera, a primeira atribuição devia ser a instituição da obrigatoriedade de realizar provas de vida no blog sempre que não se publicassem posts durante mais de quinze dias consecutivos.