quinta-feira, 29 de setembro de 2005

Na esplanada...

- Queria uma garrafa de água, por favor.
- Com gás ou sem gás?
- Pode ser com gás.
- Fresca ou natural?
- Fresquinha.
- Com radiações "alfa" ou "beta"?
- ?!

quarta-feira, 28 de setembro de 2005

Valentins há muitos!

"Uma Campanha Alegre"

Sem partido, sem figuras públicas, sem fazedores de opinião, sem consensos, sem sondagens, sem tecnocratas.
É difícil resistir ao charme do último candidato romântico.

segunda-feira, 26 de setembro de 2005

Preocupação

No próximo dia 9 de Outubro apenas 4 resultados eleitorais são, para mim, verdadeiro motivo de preocupação: Oeiras, Amarante, Felgueiras e Gondomar.

sexta-feira, 23 de setembro de 2005

O vómito

O circo montado à volta do regresso de Fátima a Felgueiras induz o vómito de qualquer democrata. Convém não esquecer o que aconteceu em Felgueiras em 2003 e, já agora, revisitar o post de 3.10.2003, aqui no HHT ("Causas e Consequências").

sexta-feira, 16 de setembro de 2005

Portocentrismo

Ontem à noite valeu a pena ir ao Majestic. E não só para matar saudades do espaço. A tertúlia organizada pelo Sport Club do Porto teve como moderador Carlos Magno e como convidado Francisco Assis.
Pelas outras mesas encontravam-se alguns cidadãos menos anónimos como Pedro Bacelar de Vasconcelos, Correia Fernandes e Braga da Cruz.
Assis demonstrou o que já se suspeitava. É infinitamente melhor do que aquilo que a sua imagem deixa transparecer. Há claramente responsabilidades a imputar aos seus responsáveis de campanha por não conseguirem tornar evidentes à opinião pública as inegáveis qualidades políticas do candidato.
A tertúlia animou quando Carlos Magno interrompe abruptamente Assis e pergunta "Afinal qual é o problema do Portocentrismo?". Há tabus que a cidade precisa de ultrapassar! O receio de ser "parolo" é uma forma de "parolismo", quanto a isso não haverá grandes dúvidas.
Assis afirmou a sua disponibilidade para afrontar a Administração Central e ressalvou, de forma prudente, que não estará nunca em causa a relação privilegiada com Lisboa, enquanto cidade com a qual o Porto partilha desafios comuns.
Falou-se ainda de arquitectura portuense, Kant e o positivismo, estacionamentos na baixa, "media park", Futebol Clube do Porto, parques tecnológicos, transportes públicos, sociedade de reabilitação urbana, institutos de investigação, captação de investimento estrangeiro, envelhecimento, fuga de competências, parques verdes, regionalização…
As farpas de Assis ao candidato Rui Rio podem ser resumidas da seguinte forma: "Não é aceitável que um político esteja sempre a vangloriar-se da sua honestidade, pelo simples facto de esta ser um requisito inerente à condição de qualquer político e não um qualquer suplemento extraordinário apenas possuído por alguns escolhidos."
Em suma, foi um exercício de cidadania e participação democrática interessantíssimo, mas que lamentamos ocorrer apenas em época eleitoral, apesar das promessas ontem formuladas em sentido contrário.

segunda-feira, 5 de setembro de 2005

A jóia da república

O Homem-a-Dias diz acertadamente que "Nem francesas, nem italianas, nem brasileiras, nem americanas: o verdadeiro artigo mora na Hungria"! Há poucas semanas fui guiado no edifício do Parlamento Húngaro por uma nativa cuja beleza me fez esquecer por momentos o verdadeiro motivo da visita. As jóias da coroa não eram com toda a certeza uma coroa amarfanhada e um ceptro manhoso, atirados para cima de uma almofada de veludo e fechados naquela caixa envidraçada à minha frente. A guia, cujo nome não cheguei a perceber, era a verdadeira jóia; não da coroa (que os ares agora são outros) mas da república.

quinta-feira, 1 de setembro de 2005

Intermodalidade


Apesar de ter estado para lá da cortina de ferro durante cinco décadas, Budapeste tem hoje uma das mais eficientes rede de transportes urbanos da Europa, servindo uma população de 2 milhões de habitantes. A articulação entre autocarros, metropolitano e "trams" é quase perfeita e permite índices de mobilidade invejáveis para qualquer metrópole da idêntica dimensão.
Acresce o facto de existir metropolitano em ambas as margens do Danúbio, ligadas por um túnel que une Buda e Peste por baixo do rio.