segunda-feira, 3 de novembro de 2003

Variações judiciais sobre o "Fim"

Quando eu for preso batam em latas
Rompam aos saltos e aos pinotes
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu advogado vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um preso nada se recusa
E eu quero por força que ele vá de burro!
(Portuense adaptando à novela judicial o poema "Fim" de Mário de Sá-Carneiro)

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