Quando eu for preso batam em latas
Rompam aos saltos e aos pinotes
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!
Que o meu advogado vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um preso nada se recusa
E eu quero por força que ele vá de burro!
(Portuense adaptando à novela judicial o poema "Fim" de Mário de Sá-Carneiro)
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